Viagem pelas Dolomitas
- patrimonio mundial pela unesco -

O teu destino de viagem para 2023

V I A G E N S

Viagem pelas Dolomitas – Um sonho nos Alpes ITALIANOS

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Uma viagem pelas Dolomitas é uma roadtrip pelos Alpes Italianos. É uma das experiências mais belas que podes ter. Aliás se és fã de natureza, podemos afirmar que esta é uma das regiões mais bonitas que vais conhecer na Europa.

As Dolomitas têm uma beleza natural indescritível. E ainda para mais, são patrimônio mundial pela Unesco desde 2009.

Então, se tens o sonho de conhecer a região dos Alpes Italianos, este artigo foi pensado em facilitar-te toda a informação.

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Neste artigo vamos falar sobre:

Mas antes de mais, queremos que saibas que antes de irmos de viagem pelas Dolomitas, passamos um dia memorável em Verona. Uma cidade super romantica e com uma energia contagiante. Podes ler o nosso artigo do que fazer em Verona em 1 dia AQUI. 👇

Depois de termos visitado as Dolomitas, entendemos ainda melhor porque ela é considerada património mundial pela Unesco. Uma vez que, todas as estradas por onde passamos tinham um encanto tão particular. Com hectares de campos verdes, cheios de relevos em redor e montanhas cobertas de neve como plano de fundo.

Conheces os cenários de desenhos animados da Heidiland? É muito parecido, um verdadeiro sonho tornado realidade!

O melhor da viagem pelas Dolomitas, foi a sensação de paz e tranquilidade com que ficamos graças ao contacto direto e muito próximo com a natureza.  

Lembrando que, quando fizemos esta viagem estávamos na fase mais ativa do coronavírus, e era difícil fazer férias onde quer que fosse.

Assim, ao viajarmos para as Dolomitas, o nosso objetivo era assegurar que íamos estar em segurança e evitar os grandes centros da pandemia.  

E nada melhor do que a montanha para te manteres longe dos grandes aglomerados de pessoas, certo? Além disso, os hotéis transmitiram-nos imensa segurança devido ao seu número reduzido de hóspedes (era a época baixa/ fim de estação).

Devido à pandemia, escolhemos hotéis onde foram aplicadas todas as regras de higiene e segurança. Se queres saber mais sobre como viajar em tempo de coronavírus?! Temos um vídeo, para ti, de 7min com as 7 estratégias utilizadas.

Por outro lado, também procurávamos ter alguns dias de descanso e bem-estar.

Tirar um tempo para nós, com a possibilidade de fazer tratamentos de beleza e terapias de relaxamento. De facto, os hotéis desta região são todos virados para a área de bem-estar e podem nos oferecer uma variedade enorme de serviços.

No entanto, também tivemos tempo para explorar alguns dos tantos locais maravilhosos, que caracterizam as Dolomitas. Mas sem aquela “pressão” de que tínhamos que visitar todos os pontos de interesse.

Onde ficam situadas as Dolomitas?

As Dolomitas, são uma cadeia montanhosa situada nos Alpes orientais no norte da Itália. Mais precisamente, a área dolomítica estende-se entre as províncias de Belluno, Bolzano, Trento, Údine e Pordenone.

 

Curiosidade: O ponto mais alto das Dolomitas é Marmolada, com 3343 m de altitude.

O que precisas saber para preparar uma viagem pelas Dolomitas

Mas antes de começarmos a desvendar o que precisas de preparar para a tua viagem  temos um presente para ti 🎁 

Também  criamos um artigo para te ajudar a fazer a tua mala de viagem, onde oferecemos uma checklist do que levar na mala de viagem. Consulta o artigo 👇

Qual é a Melhor altura para visitar as Dolomitas?

O clima relativamente temperado das Dolomitas torna esta região um destino turístico o ano inteiro. Assim sendo, não existe um período melhor ou pior, ou seja, basicamente depende do teu gosto pessoal.

 

Mas antes de planeares a tua viagem pelas Dolomitas, é importante que fiques a saber que as dolomitas são um destino sazonal. Melhor explicando, muitos estabelecimentos fecham duas épocas no ano. Isto acontece porque é a mudança de estação. Durante os encerramentos, além dos funcionários terem as suas férias depois das épocas intensas, também locais como os hotéis, as estações de sky e os teleféricos estão em manutenção.

 

Por isso, guarda bem estas datas:

 

A primeira paragem ocorre da segunda quinzena de abril até ao fim de maio.

A segunda paragem, ocorre da segunda quinzena de outubro até ao fim de novembro.

 

Em seguida, consulta as diferentes épocas do ano com as respectivas vantagens/ desvantagens. 

VERÃO

Algumas pessoas preferem planear a sua viagem pelas Dolomitas durante o verão. Quando o clima é mais quente, os dias são maiores e as montanhas estão com cores vivas. E esta é a única altura do ano que consegues beneficiar de ir a banhos nos lindos lagos da região.

OUTONO

Na nossa opinião, esta é a melhor época para quem gosta de ver a neve, mas não suporta o frio intenso. Porque as temperaturas não são tão frias como no inverno. No entanto já podes ver a neve no cimo das montanhas e as paisagens são dignas de postal. Contudo, para viajar nesta época tens que ter muita atenção para evitar os dias da mudança de estação; (conforme referimos acima).

Caso contrário, podes ter dificuldade em encontrar hotéis abertos, por exemplo.

INVERNO

Durante o inverno, este destino bate nas temperaturas negativas com frequência. Porém esta época proporciona-te uma encantadora paisagem toda alvinha, graças à neve. Além disso é o momento em que as estações de ski funcionam a todo vapor. Assim sendo é sem dúvida a melhor opção para os amantes dos desportos de inverno.

PRIMAVERA

Muitas pessoas preferem planear a sua viagem pelas Dolomitas para o início da primavera. Quando a neve vai derretendo e as flores começam a aparecer. Trata-se de um período igualmente bonito. Com temperaturas amenas e quando os dias já começam a ficar mais longos, logo podem ser melhor aproveitados.

Como chegar às Dolomitas? - As 3 opções mais utilizadas -

É a opção mais comum para quem vive distante de Itália. Podes voar para os aeroportos de Milão ou de Veneza. Depois, precisarás de alugar um carro para visitar toda a região.

Esta opção também é muito frequente, já que existem muitos comboios até Milão. O que se torna super prático. Uma vez chegado ao destino, a estação de comboios, precisarás de alugar um carro, para poder conhecer os alpes italianos.

Como atualmente vivemos na Suíça, optamos por ir de carro. Deste modo, fizemos cerca de 700km, saindo de Vevey (perto de Lausanne) em direção a Milão.

Qual o melhor meio de transporte para conhecer as dolomitas?

O melhor meio de transporte para conhecer as Dolomitas é o carro. Uma vez que, como referimos anteriormente, é uma região montanhosa, o que significa que o acesso nem sempre é o melhor. Por outro lado, sendo uma região periférica, os transportes públicos não são tão frequentes como nas regiões mais citadinas. Desta forma, com o carro além de maior autonomia, tens maior liberdade para parar e desfrutar dos cenários incríveis.

Além disso, também é muito comum ver nesta região, as autocaravanas a circular.

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Onde dormir nas Dolomitas?

As três cidades mais utilizadas para fazer de base são Merano, Bolzano e Cortina d’Ampezzo. No entanto, outra excelente base para visitares as Dolomitas é Ortisei. Porque é bastante central e de lá partem os principais funiculares para Seceda, Alpe di Suisi e Rasciesa.

No nosso caso, optamos por dividir a estadia por três diferentes hotéis. Mas não propriamente pelos 3 destinos anteriores que te indicamos como os mais usados para base. Mas sim, de modo a ficarmos mais perto dos locais que pretendíamos visitar.

De seguida passamos a enumerar os nossos hotéis.

Mas antes gostaríamos de te prevenir que nesta zona, é usual o regime de meia pensão. No qual o jantar é bastante completo por sinal. Na opção de jantar, tens direito a entrada, um primeiro prato, um segundo prato e para finalizar a sobremesa.  



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4/5

Este hotel fica localizado no Vale di Gardena. Está bem no meio da natureza e com uma vista bastante privilegiada para as montanhas.

A realçar neste hotel a piscina exterior, aquecida e infinita. Bem como toda a zona de spa, pois trata-se de um espaço moderno, com várias opções para tratamentos e relaxamento, o que é realmente extraordinário.

Relativamente ao pequeno almoço é bastante variado com ovos, bolos caseiros, doces, salgados, iogurtes, cereais, sumos… opção não nos faltou.

E ainda, todas as noites tínhamos a opção de jantar por 25 euros por pessoa. Comemos no hotel uma vez, achamos a comida rica em quantidade, mas bastante normal de sabor.

Por fim, o ponto negativo deste hotel que foi mesmo o atendimento. Em primeiro o ckeck-in falhou logo com muito pouca cortesia. Não nos explicaram o funcionamento do hotel nem os pontos de interesse perto da região. Depois, ao longo da estadia, o staff manteve-se com falta de simpatia. Sentimos também que nos evitaram porque não estavam preparados para falar Inglês.

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4/5

De toda a nossa viagem pelas Dolomitas, este foi o nosso favorito. Em primeiro lugar, realçamos a simpatia de todo o staff. Foram sempre tão atenciosos e disponíveis. Em segundo lugar o ambiente acolhedor do hotel, com quartos espaçosos, modernos e com vista privilegiada para as montanhas. Em terceiro lugar, toda a zona do Spa, na qual destacamos a piscina exterior aquecida, bem como o jacuzzi exterior, onde podemos contemplar lindos por do sol em tons rosados.

O pequeno almoço neste hotel era bastante variado. Com diversas opções para todos os gostos e ainda a salientar a opção de sumo de laranja natural feito no momento.

No que diz respeito ao jantar, este hotel merece especial DESTAQUE. Compramos a opção de jantar incluído – regime de meia pensão. Logo, jantamos todos os dias no hotel. E foi a melhor coisa que nos aconteceu! Não só pela qualidade dos pratos diariamente, mas sobretudo pelos sabores únicos e autênticos. O chefe de cozinha era mesmo muito talentoso! Por isso, aconselhamos que reserves com regime de meia pensão, pois de certeza que não te irás arrepender!

Escrevemos uma review deste hotel.

Caso queiras mais detalhes, no final lê este artigo 👇

3/5

Por último ficamos neste hotel, que foi escolhido com o propósito de visitar o tão famoso Lago di Braies. A uma distância do lago de apenas 5min de carro.

O hotel possuía uma vista lindíssima sobre as montanhas. Com um estilo rústico, que reflete o caráter e a tradição alpina.

Ao contrário dos hotéis anteriores, neste ficamos apenas para dormir, comer e apreciar a tranquilidade das montanhas. Até porque ele não tem SPA.

Trata-se de um hotel bastante mais familiar do que os anteriores. A família foi simpática connosco. Têm algumas normas restritas como por exemplo o check-in até às 19h00. Além disso, compramos a opção de jantar incluído, mas fomos obrigados a chegar às 20h00, sem atrasos. Se chegássemos depois já não nos serviam o jantar. O jantar a nível de sabor estava ótimo, mas não tinha de longe a qualidade do hotel anterior. Em suma, voltaríamos a ficar neste hotel para visitar o tão famoso lago di Braies, porque confere uma boa relação de qualidade/preço.

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Onde comer nas Dolomitas?

Na região das Dolomitas, ao contrário de outras regiões mais citadinas, a oferta de restaurantes é bem menor. Num dos primeiros dias quisemos sair para experimentar restaurantes… acabando por descobrir que a maioria dos restaurantes existentes são dentro dos hotéis. E que na rua não hà vida noturna. O que se encontra são hotéis espaçados.  

Assim sendo, nos outros dias optamos por fazer as nossas refeições no hotel onde estávamos alojados.

 

Mas nesse dia que jantamos fora, escolhemos o Restaurante Pardeller (fazia parte de uma pensão). Escolhemo-lo porque era o restaurante que estava melhor classificado no Tripadvisor, perto do lago di Carezza (onde tínhamos passado a tarde). Como primeiro prato, experimentamos algo típico que se chama Tortelloni di Rape Rosse. São umas massas recheadas com queijo creme Alpeggio, numa camada de puré de pera. Estava tão, mas tão bom! Depois, como segundo prato cada um comeu Sella de Vitello Nostrano. Uma vitela confecionada em forno de lenha, com umas batatinhas em envelope. Também estava ótimo!!

Por isso, recomendamos muito este restaurante. Adoramos a comida e o atendimento.

Observação: é engraçado ver como nestes locais de montanha eles poupam nos recursos humanos. Neste restaurante a mesma senhora fazia tudo: serviço de mesa, bar, receção…

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Alguns dos pratos típicos a não perder:

1 – Canederli tris: é um prato típico da zona fronteiriça da região de Trentino Alto Adige. São bolinhos de pão, normalmente servidos no prato em 3 cores: um branco, um verde e um vermelho. Então o branco é a base de bacon, o verde de espinafres e o vermelho de beterraba. 

 

2 – Speck, ou Cioce: é um presunto cru, levemente fumado, típico da província de Bolzano.

 

3 – Breaded Camembert: é um queijo panado. Isto costuma-se comer com molhos.

O nosso itinerário na viagem pelas dolomitas

Então, começamos a nossa viagem  pelas Dolomitas de 10 dias, com uma primeira paragem em Verona. Isto porque a região das Dolomitas estava a ser muito afetada pela tempestade Alex. Nesse caso quisemos viajar pelo seguro e ficamos 2 noites em Verona. E não é que foi um excelente desvio?! A cidade de Verona é tão linda e nunca tínhamos ouvido falar dela.

Dia 1 e 2: Suíça - Verona

Verona está localizada a meio do caminho entre a Suíça e a região das Dolomitas. Como este artigo é sobre os Alpes Italianos, não vamos falar aqui sobre isso.

MAS, se ficaste com interesse em conhecer Verona então lê o nosso artigo 👇

Descobre esta cidade que possui uma arena super idêntica ao coliseu de Roma!!!

Dia 3: Lago di Carezza

Ora bem, já com os pezinhos bem assentes no patrimônio mundial pela Unesco. Este foi o primeiro Lago que visitamos nas Dolomitas. Tínhamos acabado de chegar e já estávamos rendidos á beleza natural da região. Partindo de Ortisei, fizemos cerca de 50km (1h de carro) subindo e descendo montanhas, com paisagens de cortar o folego.

Quando chegamos, ficamos completamente boquiabertos a olhar para o lago. Na verdade, foi um dos lagos que teve mais reações de admiração no nosso Instagram!!

 

Lago di Carezza
Lago di Carezza congelado

Embora estivéssemos no mês de Outubro as temperaturas eram de inverno. Até mesmo, as pessoas locais estavam surpreendidas e disseram-nos que é um ano atípico, pois o “inverno” chegou mais cedo. Por isso o lago estava em gelo e não com a cor azul turquesa que tanto o caracteriza.

No entanto, quando chegamos já era final do dia e pudemos contemplar o por-do-sol e toda a magia de cores que se fazia sentir no lago, no céu e nas montanhas.

ESTACIONAR No lago Di Carezza

Se estás a pensar visita-lo de manhã cedo ou ao fim do dia, irás encontrar facilmente um lugar no pequeno parque de estacionamento gratuito que se encontra mesmo junto ao lago. Caso contrário, tens um parque pago mesmo em frente ao lago (valor:1€/h).

Nós usamos este último. Chegamos por volta das 16h30 para ver o sunset, e quando regressamos ao carro, já passava das 18h00. Então as barreiras estavam levantadas e saímos sem pagar. Isto porque a cabine de pagamento fechava as 18h00. Ainda não têm cabines automatizadas e que bom que isso foi pra nós 😆.

Dia 4: Alpe di Suisi e Vale di Funes

Pela manhã optamos por visitar o tão conhecido Alpe di Suisi. Está situado a uma altitude de 1850 metros!!! Em outras palavras, é o maior prado alpino da Europa e as paisagens são lindas: campos verdes ondulantes, casinhas de madeira, vacas a pastar em liberdade e ainda impressionantes montanhas como pano de fundo. É mesmo caso para nos perdermos pelas paisagens maravilhosas e sentir o que há de mais puro na natureza.

Existe uma estrada que vai diretamente até lá, contudo apenas os locais podem usá-la. Assim sendo a única forma de lá chegares é através do funicular saindo de Seiser Alm Bahn (18€) ou de Ortisei (19,90€).

No nosso caso, como estávamos alojados em Ortisei, fizemos um pequeno trajeto de carro cerca de 5km (10min). Lá, estacionamos próximo do funicular, gratuitamente, e subimos numa “bolha de vidro”. Acima de tudo foi bom para desfrutar do percurso. Se ficaste com interesse em visitar, sabe mais sobre os horários e funcionamento do funicular de Ortisei.     

Val di funes

De tarde, visitamos o incrível Val di Funes.

Sabias que este é considerado um dos vales mais bonitos das Dolomitas?

Embora albergue mais aldeias, a de Santa Madalena é provavelmente a mais fotogénica. E que atrai à primeira vista os viajantes. Isto porque apresenta-se cheia de casinhas e tem uma igreja bem no centro, rodeada por campos verdes e bosques de pinheiros. E lá no fundo, o impressionante maciço de Odle.

Acesso ao Val di Funes

Estacionamos gratuitamente o carro no parque de estacionamento da aldeia que estava praticamente vazio. Entretanto, subimos a pé até ao miradouro (cerca de 30 minutos).

Neste dia ficamos a desfrutar do hotel, principalmente da zona de SPA, com a sua piscina exterior aquecida e infinita. Soube tão bem ficar este dia pelo hotel e mimarmo-nos. À medida que amadurecemos, damos mais valor a ficar nestes hotéis melhorzinhos, simplesmente a descansar.

Dia 6: Chiesetta di San Giovanni

Neste dia mudamos de área. Mas não poderíamos sair da região de Funes sem antes conhecer a tão famosa igreja – Chiesetta di san Gionvanni. Certamente uma das “igrejas mais fotografada do mundo”. Fica no meio dos prados verdes com o maciço de Odle lá no fundo a embelezar todo o cenário, como se de um filme se tratasse. Dito isto, recomendamos-te muito uma visita a este cenário encantador.

Acesso à Chiesetta di San Giovanni

Perto da Igreja é possível estacionar nos diversos parques de estacionamentos pagos. Depois para entrar no recinto da Igreja, é necessário pagar uma entrada de 4€/pessoa. Caso não estejas disposto a pagar, perto da estrada existe um miradouro onde poderás ver a igreja de longe e tirar fotos.

Importante: é interdita a utilização de drones no local, sujeito a multa.

Dia 7: Lago di Misurina e Lago di Landro

Na viagem pelas Dolomitas o que não falta são montanhas e lagos. Uns mais encantados do que outros. E alguns são de fácil acesso, sem teres que subir montanhas ou fazer caminhadas a pé. Basta seguires a estrada, estacionar o carro e desfrutar.

É o caso destes dois lagos que reservamos para ver num só dia, pois ficam bem perto um do outro.

Lago di Misurina

Para sermos sinceros este lago não nos cativou muito. A sua vista com o palácio no fundo é muito bonita. Contudo o parque de estacionamento junto ao lago, bem como os vários hotéis e restaurantes estragam um pouco o panorama.

Curiosidade: sabias que o lago di Misurina é o maior lago natural do Cadore e está 1.754 m acima do nível do mar? Bem, para nós também foi uma surpresa e o seu perímetro é de 2,6 km de extensão, enquanto a profundidade máxima é de 5 m.

Estacionar no Lago di Missurina

Há vários parques de estacionamento, contudo ficam facilmente lotados. Portanto este é daqueles sítios que vale apena ires cedo.

Lago di Landro

Este lago foi uma grande surpresa! Apesar de também ficar junto ao movimento da estrada, está muito bem preservado. A cor da água é tão ativa que nem parece real. Quando chegamos eram umas 15h30, ou seja, quase fim do dia quando o sol se põe às 17h00. Acabamos por nos deixar ficar por umas horas a aproveitar o final do dia. Estava verdadeiramente lindo. O reflexo da montanha no lago estava tão, mas tão lindo e perfeito!

Estacionar no Lago di Landro

Tem um longo parque de estacionamento de quilómetros ao lado da estrada, completamente gratuito 👍

Este foi mais um dia que tiramos simplesmente para relaxar e usufruir da zona de Spa do hotel. Assim sendo, começamos o dia com uma sessão de massagem e na parte da tarde estivemos pela zona do jacuzzi e piscina exterior aquecida.

Dia 9: MMM corones museu

Tiramos este penúltimo dia para visitarmos o tão famoso museu MMM corones, contudo cometemos um pequeno erro. Porque não imaginamos que poderia estar fechado. Isto porque, como referimos no início deste artigo há atrações e hotéis que fecham em determinadas épocas do ano.

Então clica aqui antes de planeares a tua viagem pelas dolomitas para confirmar as datas de funcionamento. 

Fica a saber um pouco sobre este museu…

O MMM Corones, fica situado no planalto do pico de Kronplatz (2.275 m). Este museu é um espelho do mundo da infância de Messner com os picos Geisler e o contraforte central do Heiligkreuzkofel (a escalada mais difícil de sua vida). O prédio do museu subterrâneo mostra o desenvolvimento da escalada moderna. Como os alpinistas gradualmente ousaram aproximar-se das grandes faces das montanhas. Como eles sempre procuraram novos desafios. Os 250 anos de progresso em equipamentos; triunfos e tragédias, grandes sucessos e derrotas mortais nos picos mais famosos do mundo – o Matterhorn, Cerro Torre, K2. 

O museu dedicado à história da montanha e também oferece vistas únicas das Dolomitas e dos Alpes Italianos.

Assim, no limite da plataforma, podes contemplar uma linda vista que vai além das fronteiras do Tirol do Sul para todos os pontos da bússola: a leste – Dolomitas de Lienz, a oeste o Ortler, a sul a Marmolada e a norte os Alpes Zillertal.

Face ao nosso contratempo, acabamos por simplesmente passear sem rumo pela zona do Valdaora. Fomos parando para fotografar e apreciando a beleza da região que é simplesmente divinal.

Dia 10: Lago di Braies

O Lago di Braies foi o ponto alto da nossa viagem pelas Dolomitas. É sem dúvida, o local com mais fama da região. Por isso, escolhemos o melhor dia para visita-lo. Isto é, escolhemos o dia com a melhor meteorologia, e ainda nos mudamos para um hotel muito próximo, que nos permitisse chegar lá bem cedo. Acontece que deixamos esta atração para o último dia, pois era o único dia em que previsões eram de céu aberto. Por consequência, a pressão era muito grande pois teria de correr tudo bem, já que de seguida regressávamos a casa.

 

Então, no último dia, acordamos bem cedo, ainda de noite. Primeiro tomamos o pequeno almoço com uma vista lindíssima do hotel e depois fomos em direção ao lago mais badalado da região.

Mas há sempre um se não. E não se deve deixar para depois aquilo que se pode fazer hoje, verdade? Então, quando lá chegamos tivemos uma surpresa. Na verdade, um dissabor.

E não é que estavam a fazer filmagens no lago? Ou seja, a área mais bonita do lago estava fechada com fitas, reservada para uma equipa que estava a fazer gravações para um filme. 

No início foi preciso respirar fundo muitas vezes. Depois pensamos em não desanimar, e mesmo não podendo fazer as fotografias onde queríamos, conseguimos usufruir do momento, fotografar, filmar e apreciar esta beleza inigualável.

Infelizmente, os tão famosos barquinhos, que nos levam a passear pelo lago também não estavam a funcionar. Informamo-nos e normalmente o preço é 29,00€.

Em suma, apesar das frustrações, é fácil entender o porquê de ser o lago mais famoso, isto porque ele tem um encanto e um charme muito únicos.

Adoramos o nosso passeio a pé ao longo do percurso à volta do lago. Cerca de 1h pelo caminho mais fácil. Ao longo do percurso existem bancos e mesas para quem quiser parar para descansar ou fazer um picnic. E também existem percursos mais longos para quem quiser passar o dia por lá.

Estacionar no Lago di Braies

Existem três parques de estacionamento junto ao lago e todos eles custam 8€/dia. No entanto, se chegares depois das 18h00 é gratuito.

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O que não conseguimos visitar nas Dolomitas

Infelizmente, não conseguimos visitar todos os locais que pretendíamos nas Dolomitas. Ou visto por outra perspetiva, felizmente, pois assim teremos bons motivos para regressar.

 

Apesar de não termos feito a nossa viagem no Inverno, o ano de 2020 teve temperaturas atípicas. As temperaturas negativas chegaram antes do normal e o acesso a certos pontos altos, não foi possível porque já estavam cobertos com uma grande camada de neve. Resumindo, alguns sítios na montanha são impossíveis de visitar quando a neve cobre os joelhos, porque há perigo de avalanches.

 

Desta forma deixamos uma lista de locais que tínhamos planeado visitar e ficarão para uma próxima.

Passa o teu cursor por cima das imagens abaixo para saberes os nomes

#1 Tre Cime

#2 Cinque Torri

#3 Lago Di Dobiacco

#4 Lago Sorapis

  • Acesso ao Tre Cime

    Para lá chegares tens duas opções: ou estacionas o carro e sobes tudo a pé (1h40). Ou então vais até ao refúgio Auronzo, pagas 30,00€ por 24h e fazes uma pequena caminhada de 30min.

  • Acesso a Cinque Torri

    Quando circulas na estrada principal (SR48) irás encontrar uma estrada mais estreita com um portão aberto e uma placa a indiciar “5 TORRI”. Então segue por essa estrada evitando uma longa caminhada de 4,2 kms.

  • Acesso ao lago Di Dobiacco

    Existem dois parques de estacionamento. Um pequeno parque gratuito um pouco mais longe e um parque pago mesmo no local.

  • acesso ao Lago Sorapis

    O aceso é feito a pé. Segundo o que lemos é necessário caminhar cerca de 2h-2h30 para cada lado. Mas a vistas final vale cada passo.

5 dicas a NÃO PERDER quando preparas a tua viagem pelas Dolomitas

1
Coloca pneus de neve

Dependendo da altura do ano que decidas visitar as Dolomitas, é importante teres em conta a possibilidade de encontrar neve. Como tal colocar pneus de neve é sempre uma segurança. Por exemplo, na nossa viagem não era suposto termos neve (início do Outono) mas, contudo, apanhamos camadas de neve como de inverno.

2
Abastece o combustível na cidade, antes de ires para as Dolomites.

O preço do combustível é altíssimo nas Dolomites e nem sempre de fácil acesso. Chegamos mesmo a ter dificuldade em encontrar bombas de abastecimento. Por isso, não deixes o ponteiro chegar à reserva.

Caso venhas da zona de Milão, então atesta o depósito.

Nota: Nós vimos o combustível mais barato na região de Verona.

3
Reserva os Hotéis com antecedência

Dolomitas é considerada uma zona “cara” para se viajar. Como tal, reserva os hotéis com antecedência de forma a escolheres um hotel de acordo com as tuas exigências. Caso contrário é fácil ficar sem grandes opções de hotéis. Então os económicos, sem SPA, desaparecem rápido.

4
Prepara bem o roteiro antes de ir

As Dolomitas são uma região com inúmeras atrações a visitar. Por isso prepara bem a tua viagem pelas Dolomitas de forma a visitares toda a região sem teres de fazer vai e vem para o hotel. Podes combinar várias atrações que ficam perto e podem ser visitadas no mesmo dia. Já que se trata de uma região muito montanhosa e por isso, chegar aos locais requer algum tempo de estrada.

5
Utiliza o GPS

Como se trata de uma região muito montanhosa, por vezes utilizar o teu telemóvel é um risco, pois há zonas sem internet. Como tal o GPS será sempre uma melhor opção. Além disso poupas a bateria do teu telemóvel.

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E com estas 5 dicas extra chegamos ao fim do nosso artigo. De certeza que, se o começas-te a ler com duvidas se devias planear uma viagem pelas Dolomitas ou não, agora já estás cheio de vontade de fazer as malas e ir. Por isso, não percas tempo, os Alpes Italianos estão à tua espera.   Rosto sorridente com olhos sorridentes no Facebook

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